Seja bem-vindo a mais um conteúdo do nosso blog! Hoje, vou compartilhar com vocês um método simples e eficiente para realizar a divisão das abelhas do gênero Frieseomelitta.
Até o momento, há 15 espécies desse gênero já classificadas. Aqui, eu trabalho com duas delas:
Marmelada amarela (Frieseomelitta varia)
Moça branca (Frieseomelitta doederleini)
Essas abelhas recebem diferentes nomes populares, que variam de região para região. Esse método tem me proporcionado ótimos resultados, garantindo uma divisão bem-sucedida, sem estresse para as abelhas e sem desperdício de mel ou crias.
O Modelo de Caixa Ideal
Aqui, vou falar sobre um modelo de caixa que desenvolvi e que tem me proporcionado ótimos resultados na multiplicação das colônias. Quero destacar que esse foi o método que me trouxe os melhores sucessos até agora.

Outro ponto fundamental é entender o processo de nascimento de uma princesa nesse gênero de abelha, pois é ela que, ao final, dará origem à nova rainha da colônia. As abelhas do gênero Frieseomelitta constroem seus favos de cria em formato de cachos de uva, tornando-os extremamente frágeis. Pensando nisso, desenvolvi um modelo de caixa em bloco, projetado para facilitar a divisão sem comprometer a estrutura da colônia.
O Bloco
Até o momento, há 15 espécies desse gênero já classificadas. Aqui, eu trabalho com duas delas:
Marmelada amarela (Frieseomelitta varia)
Moça branca (Frieseomelitta doederleini)
Essas abelhas recebem diferentes nomes populares, que variam de região para região. Esse método tem me proporcionado ótimos resultados, garantindo uma divisão bem-sucedida, sem estresse para as abelhas e sem desperdício de mel ou crias.
O Modelo de Caixa Ideal
Aqui, vou falar sobre um modelo de caixa que desenvolvi e que tem me proporcionado ótimos resultados na multiplicação das colônias. Quero destacar que esse foi o método que me trouxe os melhores sucessos até agora.

Outro ponto fundamental é entender o processo de nascimento de uma princesa nesse gênero de abelha, pois é ela que, ao final, dará origem à nova rainha da colônia. As abelhas do gênero Frieseomelitta constroem seus favos de cria em formato de cachos de uva, tornando-os extremamente frágeis. Pensando nisso, desenvolvi um modelo de caixa em bloco, projetado para facilitar a divisão sem comprometer a estrutura da colônia.
O Bloco
Este é o bloco que compõe a caixa específica (imagem), medindo 18 cm x 11 cm x 7,8 cm de altura. A caixa, por sua vez, é formada por três blocos dispostos horizontalmente, o que considero mais do que suficiente para manter uma colônia saudável, permitindo um desenvolvimento rápido e garantindo que a colmeia esteja pronta para uma nova divisão em pouco tempo. Dessa forma, essa técnica se torna uma excelente estratégia para expandir seu plantel de abelhas do gênero Frieseomelitta.
Vale destacar que, tomando esse bloco como base, é possível criar variações no tamanho e na utilidade da caixa. Abaixo (imagem), alguns modelos que desenvolvi a partir desse conceito.

A caixa de três blocos é a que mais utilizo para melhorar a multiplicação do plantel. Como já citei em alguns vídeos, as abelhas usam o primeiro bloco como reservatório de alimento, armazenando mel e pólen. Os outros dois blocos são dedicados à criação, mantendo as crias bem divididas, com cada um deles contendo tanto crias novas quanto crias mais velhas, o que é perfeito para uma divisão.

A caixa com quatro blocos também utilizo para melhorar a multiplicação do plantel, assim como a de três. No entanto, ela precisa de um pouco mais de tempo para ser preenchida. Para quem tem um meliponário com espaço limitado, ela pode se tornar um pouco grande, pois seu tamanho é semelhante ao de uma modelo nordestina. Mesmo assim, é uma caixa muito eficaz.

Esta é a caixa que utilizo para a produção de mel. Não que as outras não produzam, mas essa foi projetada para uma melgueira bem maior, equivalente a quatro blocos, exclusivamente para a produção de mel e pólen. Apesar de ser um protótipo, ela tem se mostrado muito eficaz para essa finalidade. Tenho uma sequência de vídeos no canal falando sobre ela, e vou deixar o link aqui embaixo. ( Caixas especiais para mel de Frieseomelitta:)

Este modelo de caixa, com quatro blocos, é tão eficaz quanto os outros citados acima. Porém, sua principal vantagem está no aproveitamento de espaço. Como a abelha marmelada tem ganhado cada vez mais espaço nos meliponários urbanos, é comum que o espaço nesses meliponários seja limitado. Por isso, esse modelo, com dois blocos embaixo e dois em cima, acaba sendo uma ótima opção para maximizar o uso da prateleira. Ele mantém todas as funcionalidades dos outros modelos, preservando os padrões dos blocos.

Por último, embora não seja o fator mais importante, nada supera a versão da caixa de três blocos. Este, por exemplo, é especialmente adaptado para otimizar o espaço em meliponários urbanos. Lembrando que, a qualquer momento, o meliponicultor pode trocar para qualquer um dos modelos, pois todos os blocos seguem o mesmo padrão.
Agora que todos os modelos foram apresentados, podemos partir para a multiplicação!
Com o método correto e um bom planejamento, a divisão da abelha marmelada pode ser feita com sucesso, garantindo o crescimento saudável do seu meliponário. Em breve, trarei mais conteúdos detalhados sobre esse fascinante universo das abelhas nativas!.
As abelhas do gênero Frieseomelitta precisam de crias novas para formar uma nova rainha. Esse processo pode acontecer de duas formas:
Fusão de duas crias jovens, realizada pelas operárias, resultando na formação de uma realeira.
Uso de uma realeira já formada, que se destaca pelo seu tamanho diferenciado.
Em algumas situações raras, pode ocorrer o aprisionamento de uma princesa (rainha virgem) dentro da colônia.
Escolhendo os Blocos de Cria
Ao abrir a colônia, encontramos vários blocos de cria. A escolha do bloco certo é crucial para o sucesso da divisão. Para as abelhas marmelada, um bom indicativo de que elas estão prontas para a divisão são as revoadas que realizam na frente da colônia. Esse processo de revoada é um fator importante a ser considerado ao escolher o melhor momento para realizar a divisão.
Além disso, podemos observar os blocos e verificar se estão bem cheios de crias. É comum que o primeiro dos três blocos seja composto principalmente por alimento, mel e pólen. O ideal é selecionar um bloco que contenha tanto crias novas quanto mais velhas, garantindo que, na nova caixa, novas abelhas continuem nascendo e contribuam para a formação de uma nova colônia.
Identificando a Rainha
A rainha deve permanecer na caixa original para que a colônia mãe continue forte. Por isso, antes de remover qualquer bloco, é fundamental observar atentamente onde ela está. Após confirmar que a rainha permanece na caixa mãe, podemos então transferir o bloco escolhido para a nova caixa.
Alimentação e Adaptação
Para facilitar a adaptação da nova colônia, costumo adicionar potes de mel próximos à cria transferida. Isso garante alimento suficiente para as abelhas nesse período inicial.
Após a transferência, a caixa filha fica aberta e é colocada em um local adequado. Deixo a caixa mãe fechada com uma pequena lâmina de cera, para que ela fique mais "calma". Isso ajuda a evitar que muitas abelhas saiam desnecessariamente da caixa mãe e se desloquem para a caixa filha.
Estimulando a Produção da Colônia
Um truque que utilizo para estimular a colônia é oferecer pólen externo. A abelha marmelada tem a capacidade de coletar pólen de outras espécies de abelhas, como a canudo e a mandaçaia. Colocar uma pequena reserva de pólen perto da caixa ajuda a estimular a atividade da colônia e incentiva a rainha a aumentar a postura.
Outro fator essencial para o bom desenvolvimento da colônia é a disponibilidade de água. Em regiões quentes, como o Nordeste, um bebedouro próximo é indispensável para garantir que as abelhas fiquem hidratadas e saudáveis.
Observação e Acompanhamento
Em cerca de uma a duas semanas, já é possível notar se a divisão está se desenvolvendo bem. Caso tudo tenha ocorrido como esperado, novas crias devem surgir, e a colônia se fortalecerá.
A divisão da marmelada é um processo fascinante e ainda pouco documentado. Algumas colônias podem desenvolver princesas que, com o tempo, se tornarão futuras rainhas. No entanto, ainda precisamos estudar mais sobre esse comportamento para entender melhor o processo.
E você, já tentou dividir sua colônia de marmelada?
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Até a próxima!
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Olá, pessoal!
Espero que tenham aprendido um pouco mais sobre este tema. Se quiserem apoiar meu trabalho com a caixa para 'Marmelada 3 Blocos', tenho à venda um guia completo de montagem, com todas as medidas, macetes e um passo a passo detalhado em PDF.
Caso tenha interesse, é só acessar o link abaixo e entrar em contato!
(Adquiri o Guia de Montagem! )

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